Todo mundo que se forma em Direito pode escolher em qual profissão ou cargo público deseja trabalhar, como: Advogado, Promotor, Procurador, Magistrado, Delegado, Defensor Público, Professor, Pesquisador, Tabelião, Escrivão e etc… mas, ninguém nunca falou que a pessoa formada em Direito também pode ser poeta jurídico.
– E por acaso poeta é profissão? – Alguém pode questionar.
Sendo assim, fiz essa poesia…
Poerídica: O poeta jurídico e sua profissão
Ainda não sou Advogado,
tampouco Promotor,
mas eu estou apaixonado
aplicando as leis do amor.
Não sou Delegado,
muito menos Juiz,
mas fui condenado
a viver feliz.
Defensor público não sou,
Serventuário também não,
eu sou aquilo que brotou
da paixão.
Não sou Oficial, nem Fiscal,
nem Procurador, nem Auditor.
Eu sou a prova não verbal
de quem ama com fervor.
Fui desclassificado como Tabelião,
não passei pra ser Escrivão,
mas consegui a nomeação
pra ocupar algum coração.
Não sou Analista Administrativo,
não sou Técnico Judiciário,
eu sou moralista ativo
com caráter solidário.
Reprovaram-me como pesquisador,
não me admitiram como professor,
me intitularam como amador,
me tornei réu e me fiz autor.
Não tenho carro, nem cargo,
Não tenho status, nem crachá.
Eu sou poeta jurídico,
minha profissão é amar.