sexta-feira, 26/julho/2024
Poesia jurídicaDiscurso jurídico de arrepiar para Colação de Grau ou Formatura

Discurso jurídico de arrepiar para Colação de Grau ou Formatura

“Quem somos nós para NÃO fazer Direito?”

É uma sugestão de texto para leitura na Colação de Grau ou Formatura.

É um poema que retrata um pouco sobre a vida dos estudantes durante o curso de Direito.

É uma homenagem e uma forma de agradecer a todos os aprendizados, lições e conhecimentos colhidos nesse Curso espetacular.

É um texto que nos faz refletir quem fomos e quem seremos daqui pra frente.

É um discurso jurídico de arrepiar capaz de emocionar, como pode ser visto no vídeo a seguir.

É a primeira poesia jurídica que abriu a porta para outras poesias nesse sentido…

E assim começou a Poerídica

 

https://www.youtube.com/watch?v=e5z38TL6ltU

 

“Quem somos nós para NÃO fazer Direito?”

“Quem garante a livre convicção
e o senso de justiça perfeito?
Se toda regra induz uma exceção,
quem somos nós para fazer Direito?

Estudamos, a princípio, a Ciência Jurídica
como uma unidade sistemática, robusta e coerente.
Porém, nossos pensamentos e ideologias são flexíveis,
não são como normas aplicadas em superfície carente.

Chame o legislador, o doutrinador, o professor…
quem tem razão quando o mundo é controverso?
Onde está a corrente majoritária ao nosso favor?
Qual a solução para o contraditório inverso?

A nossa causa de pedir fundamenta-se no saber ilimitado,
quem é aprendiz não se convence com o trânsito em julgado.
Nós somos a prova principal do mais importante inquérito,
pois temos no princípio da dignidade o nosso mérito.

A cada instância da vida, agravamos nossa vontade de sorrir.
E diga-nos: qual legitimado não tem esse interesse de agir?
A certeza não é o julgado procedente à argumentação,
a única certeza é a dúvida que nos leva à reflexão.

Com base nas cláusulas pétreas fortalecemos a boa-fé
e de ofício alcançamos voo além da previsão legal.
Toda a ética profissional entregamos sem contrafé,
pois não vivemos pelo litígio, e sim pelo convívio com a paz social.

Quem garante a livre convicção
e o senso de justiça perfeito?
Se toda regra induz uma exceção,
quem somos nós para fazer Direito?
Ou melhor,
quem somos nós para NÃO fazer Direito?

Somos vários cidadãos e uma sociedade,
somos todos intérpretes da solidariedade,
somos os direitos e deveres da legislação,
somos pura assistência, a sábia proteção.

Nós somos pedaços de um ‘Vade Mecum’ sem final,
nós somos os capítulos da Doutrina atual,
nós somos a prudência da sentença judicial,
nós somos a esperança do que for constitucional!”

(Rafael Clodomiro)

Escritor, poeta e advogado.

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