sexta-feira,19 abril 2024
Poesia jurídicaVisão poética sobre a Lei de Acesso à Informação

Visão poética sobre a Lei de Acesso à Informação

visão poética

 

A Lei de Acesso à Informação Pública, Lei nº. 12.527/2011, completa neste mês de maio, dois anos em vigor.

Com esta Lei, o princípio da publicidade (previsto no artigo 37 da CF) e a transparência das informações tornaram-se a regra, e o sigilo, a exceção. Assim, qualquer pessoa pode ter acesso a documentos e informações que estejam sob a guarda de órgãos públicos, em todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e em todos os níveis de governo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal).

E para brindar o 2º aniversário da Lei de Acesso à Informação (LAI), norma importantíssima para a consolidação da democracia no país, apresento aqui uma singela homenagem poética.

 

Intertextualidade

 

Esta homenagem tem como base as poesias de Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles e Mário Quintana.

Veja os trechos das poesias que utilizei para escrever a “Visão poética sobre o Acesso à Informação”:

 

“No meio do caminho tinha uma pedra

tinha um cadeado no meio do caminho.”

(Carlos Drummond de Andrade)

 

“Como dois e dois são quatro

sei que a vida vale a pena

mesmo que o pão seja caro

e a liberdade pequena.”

(Ferreira Gullar)

 

“De tudo, ao meu amor serei atento

antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

que mesmo em face do maior encanto

dele se encante mais meu pensamento.”

(Vinícius de Moraes)

 

“Eu canto porque o instante existe

e a minha vida está completa.

Não sou alegre nem sou triste:

sou poeta”

(Cecília Meireles)

 

“Todos estes que aí estão

atravancando o meu caminho,

eles passarão,

nós passarinho.”

(Mário Quintana)

 

Poerídica: Visão poética sobre o Acesso à Informação

 

No meio do caminho tinha um cadeado

tinha um cadeado no meio do caminho.

 

Porém,

 

Como dois e dois são quatro

sei que a Informação vale a pena

mesmo que o seu conteúdo seja amargo

e a oportunidade pequena.

 

Dessa maneira,

 

De toda Informação serei atento

antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

que mesmo em face do maior escândalo

dela se produza mais nosso crescimento.

 

Por conta disso,

 

Eu cobro porque a Informação existe

e a nossa vida almeja evolução.

Não sou bobo nem sou triste:

sou cidadão!

 

E devemos sempre lembrar que…

 

Todos os governos que aí estão

atravancando o nosso caminho,

eles passarão,

nós passarinho.

 

acesso a infor mario

Escritor, poeta e advogado.

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